"Porque o meu jugo é suave e meu fardo é leve"
(Jesus)
Diante das dificuldades que a vida nos apresenta,
temos por vezes, vontade de sumir, buscar uma saída
a qualquer custo e caímos nas armadilhas
do "jugo do mundo".
Como o que se envolve em dificuldades financeiras
e busca as "facilidades da agiotagem",
ou envolve-se com o crime.
Como a mulher que engravida e consegue mil
desculpas para o aborto.
Como o doente de doença grave ou terminal que
busca no suicídio ou na eutanásia, a fuga do problema.
Como a pessoa que sofre uma "traição" e resolve dar
o "troco" com a mesma moeda.
Como quem abandona os pais idosos em um asilo
querendo acreditar ser o "melhor" para eles.
Como quem abandona seu animal de estimação
nas ruas, ou aquele que se julga ofendido e nunca mais
fala com um parente que nem teve tempo de se explicar.
Como quem cultiva o ódio por outra pessoa,
por se julgar uma vítima infeliz.
Como aquele que se julga injustiçado pela sociedade
e planeja todos os dias, uma forma de vingança.
Pobres cegos, pobres sofredores...
Atitudes que parecem corretas ao mundo que ainda
prefere a velha lei de Talião; olho por olho, dente por dente...
Enquanto a voz de Jesus ainda ecoa pelos tempos:
Perdoai sete vezes setenta a quem te ofendeu.
Pois suportando o jugo de Jesus, a futura mamãe,
que contra tudo e contra todos, resolve ter o seu filho,
tem ali o amparo na velhice e conhece o maior amor
que é possível na face da Terra, o amor filial.
O endividado que aprende com seus próprios erros,
descobre a humildade e a capacidade de transformar
problemas em soluções.
O doente terminal, suportando a dor, recebe dos
familiares e amigos o amor que balsamiza as feridas,
descobre no leito o carinho dos que realmente o amam
até a libertação natural do espírito da carne.
Deixa saudades eternas...
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