Uma técnica havaiana, chamada oponopono, que significa “amar a si mesmo”, prega a cura interior antes de trabalhar o que está fora. Em outras palavras: à medida que você se cuida, seu mundo se modifica para melhor. Segundo o escritor e arquiteto Carlos Solano, essa técnica, usada para fazer prosperar a condição da casa, também pode ser adotada em prol dos relacionamentos amorosos, familiares e profissionais.
Perdoar, afinal, não remete apenas ao outro, mas, primeiro, a si mesmo. E isso, acredite, faz um bem danado: para a saúde do corpo, para o bem-estar da alma, para os relacionamentos e é uma habilidade que pode ser aprendida e praticada por qualquer um por meio dos mantras do oponopono ou até por exercícios de autoanálise.
Essa segunda possibilidade é proposta pelo psicólogo americano Fred Luskin, que fez do perdão seu objeto de estudo.
Luskin é diretor do Projeto do Perdão da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e pesquisa isso há décadas.
O tema é abordado em sua mais recente obra, Aprenda a Perdoar e Tenha um Relacionamento Feliz (ed. Ediouro).
O bem que faz para a saúde.
Segundo o especialista Fred Luskin, perdoar ajuda a barrar o desenvolvimento de problemas cardíacos e reduz os índices de câncer e outras doenças ligadas aos sentimentos negativos. Além disso, traz o delicioso sentimento de paz.
“Paz na mente, no corpo e no espírito. Há um grande alívio por não precisar guardar mais ressentimentos, rancores e mágoas. No início da prática, a paz surge em pequenas ondas, mas, com o tempo, vai tornando a pessoa mais forte, mais calma e capaz de enfrentar outras dificuldades”, afirma.
Para o teólogo Francisco Catão, escritor e professor de teologia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal), existem duas categorias de pessoas quando o assunto é perdoar: as que entendem o perdão e as que não entendem.
“Essa atitude é a caixa-preta da paz”, afirma.
E, assim como as teorias de Luskin e a técnica havaiana do oponopono, o teólogo Catão acredita que o ato de perdoar possibilita um grande aprendizado – sobre o outro e sobre si próprio – e coloca as relações humanas em outro patamar:
“É o nível do amor, o que falta na humanidade hoje”, finaliza.
Então, que tal começar o ano treinando o perdoar?
Quem mais ganha com isso é você!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário