ODIN, o PAI DE TUDO, às vezes passeava por Midgard, a terra do meio, entre os homens. Ia disfarçado de velho, apoiado numa bengala, e retribuía a gentileza com riquezas, cortesia com sabedoria, e o mau trato com vingança.
A cada manhã seus dois corvos, Huginn e Munnin, voavam pelo mundo, lhe trazendo notícias da humanidade. O próprio Odin podia mudar sua aparência, e viajava sob forma de pássaro ou animal.
Contam-se muitas histórias sobre como o Pai de Tudo conseguiu sua grande sabedoria e poderes mágicos.
Para cada conquista houve um preço a pagar.
A Árvore do Mundo, Yggdrasil, é um freixo gigante que se eleva por cima do mundo.
Uma raiz está no horrível mundo de Niflheim, onde a serpente Nidhogg se alimenta dos cadáveres, e morde a própria Yggdrasil.
Uma Segunda raiz está no reino divino de Asgard, e lá moram as Norns, três velhas que governam o destino dos homens. Seus nomes são: Destino, Ser e Necessidade, e elas mantêm Yggdrasil viva, regando a raiz com a água pura da fonte do destino.
A terceira raiz está em Jotunheim, a terra dos gigantes. Por baixo dessa raiz está a fonte, onde a cabeça cortada de Mimir diz palavras duras.
Odin pagou com um de seus olhos para beber percepção e conhecimento dessa fonte. Mas foi da própria Yggdrasil que o Altíssimo, o Pai de Tudo, o Encapuzado, o terrível lanceiro, Odin de muitos nomes, obteve o segredo das runas, símbolos mágicos com os quais os homens podem registrar e compreender suas vidas.
Durante nove longas noites Odin ficou pendurado na árvore açoitada do vento, vazado por uma lança, oferecendo a si mesmo como sacrifício. Nem mesmo Ratatosk, o esquilo que sobe e desce a árvore transmitindo insultos da águia, no topo, para a serpente Nidhogg, no fundo, ofereceu-lhe comida ou bebida.
No final de seu sofrimento, Odin soltou um enorme grito e, agarrando as runas, caiu da árvore. Quando levantou-se da morte, Odin sabia de muitas coisas escondidas do homem. Sabia como curar os doentes, sabia como cegar a espada de seus inimigos e como agarrar uma flecha em pleno vôo. Deus dos deuses, deus das batalhas, Odin cuida da humanidade.
Aos poetas ele dá goles do orvalho da poesia, fermentando há tempos pelos anões; aos guerreiros mortos em batalha, ele oferece uma recepção suntuosa nos salões dourados de Valhalla.
A cada manhã seus dois corvos, Huginn e Munnin, voavam pelo mundo, lhe trazendo notícias da humanidade. O próprio Odin podia mudar sua aparência, e viajava sob forma de pássaro ou animal.
Contam-se muitas histórias sobre como o Pai de Tudo conseguiu sua grande sabedoria e poderes mágicos.
Para cada conquista houve um preço a pagar.
A Árvore do Mundo, Yggdrasil, é um freixo gigante que se eleva por cima do mundo.
Uma raiz está no horrível mundo de Niflheim, onde a serpente Nidhogg se alimenta dos cadáveres, e morde a própria Yggdrasil.
Uma Segunda raiz está no reino divino de Asgard, e lá moram as Norns, três velhas que governam o destino dos homens. Seus nomes são: Destino, Ser e Necessidade, e elas mantêm Yggdrasil viva, regando a raiz com a água pura da fonte do destino.
A terceira raiz está em Jotunheim, a terra dos gigantes. Por baixo dessa raiz está a fonte, onde a cabeça cortada de Mimir diz palavras duras.
Odin pagou com um de seus olhos para beber percepção e conhecimento dessa fonte. Mas foi da própria Yggdrasil que o Altíssimo, o Pai de Tudo, o Encapuzado, o terrível lanceiro, Odin de muitos nomes, obteve o segredo das runas, símbolos mágicos com os quais os homens podem registrar e compreender suas vidas.
Durante nove longas noites Odin ficou pendurado na árvore açoitada do vento, vazado por uma lança, oferecendo a si mesmo como sacrifício. Nem mesmo Ratatosk, o esquilo que sobe e desce a árvore transmitindo insultos da águia, no topo, para a serpente Nidhogg, no fundo, ofereceu-lhe comida ou bebida.
No final de seu sofrimento, Odin soltou um enorme grito e, agarrando as runas, caiu da árvore. Quando levantou-se da morte, Odin sabia de muitas coisas escondidas do homem. Sabia como curar os doentes, sabia como cegar a espada de seus inimigos e como agarrar uma flecha em pleno vôo. Deus dos deuses, deus das batalhas, Odin cuida da humanidade.
Aos poetas ele dá goles do orvalho da poesia, fermentando há tempos pelos anões; aos guerreiros mortos em batalha, ele oferece uma recepção suntuosa nos salões dourados de Valhalla.
Conto nórdico.
Imagem: The Tree of Life - Gustav Klimt
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