Gentileza é um gesto de cuidado com o outro, consigo, com a vida.
É muito difícil conviver com a falta de gentileza. Estudos comprovam que pessoas que praticam a gentileza aumentam o seu grau de felicidade. Isso porque a gentileza está ligada ao gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar. Aqueles que ajudam os outros regularmente têm mais saúde mental e menos depressão.
Pessoas solidárias têm menos probabilidade de sofrer de doenças crônicas, e seu sistema imunológico tende a ser melhor, porque existe uma relação direta entre bem-estar, felicidade e saúde.
Segundo Rosana Braga, “gentileza é um modo de agir, um jeito de ser, uma maneira de enxergar o mundo. Ser gentil, portanto, é um atributo muito mais sofisticado e profundo que ser educado ou meramente cumprir regras de etiqueta, porque embora possamos (e devamos) aprender a ser gentil, trata-se de uma característica diretamente relacionada com caráter, valores e ética; sobretudo, tem a ver com o desejo de contribuir com um mundo mais humano e eficiente para todos.
Ou seja, para se tornar uma pessoa mais gentil, é preciso que cada um reflita sobre o modo como tem se relacionado consigo mesmo, com as pessoas e com o mundo.”
Pessoas gentis tentam se colocar no lugar do outro, são bons ouvintes e praticam a arte da paciência. Além disso são capazes de pedir desculpas, quando descobrem que erraram, são solidários e companheiros.
Procuram analisar as situações e serem justos. São capazes de resolver muitos conflitos, somente com seu jeito de ser.
É preciso praticar a gentileza com todos, sejam seus subalternos, familiares ou amigos próximos. Dizem que o favor é feito com o cérebro e a gentileza com o coração, ou seja, não é um gesto planejado.
Enfim, seja gentil com as pessoas e elas, provavelmente, serão gentis com você também. Lembre-se do que disse Shakespeare: “Eu aprendi que ser gentil é mais importante do que estar certo.”